segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Forum Social Mundial - Um Outro Mundo é Possível

Apesar da ausência de um documento global, os comentários dos organizadores e participantes ao final do evento tinham quase sempre dois pontos comuns. O primeiro é a idéia de que o fórum aponta na direção certa com seu lema "um outro mundo é possível". Idéia que a crise econômica mundial serviu para fortalecer. O segundo ponto é que o fórum precisa ampliar seu raio de ação, atraindo mais entidades da Ásia, Leste Europeu, África e de outras regiões do mundo. Neste ano, das 5.808 entidades participantes, 4.193 eram da América do Sul.

"Davos acabou. Nós somos o futuro", comentou Candido Grzybowski, do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial e diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), referindo-se à cidade suíça que abriga anualmente um fórum com a elite do pensamento capitalista.

"A crise global é a demonstração científica de que o sistema em vigor, o sistema de Davos, não é sustentável", ecoou a italiana Rafaella Bolini, outra integrante do conselho internacional e dirigente de uma ONG que atua na área de cultura.

Por toda parte ouviam-se expressões desse tipo. A francesa Jeanne Singer, pesquisadora da área da saúde e militante marxista, de 82 anos, disse: "Ou mudamos o rumo do mundo, ou vamos direto para barbárie".

Não é fácil entender o encontro, que neste ano reuniu 115 mil pessoas, a maioria delas jovem.Nos debates sobre a crise econômica, a maior parte dos especialistas convidados, de diferentes áreas do conhecimento, apresentaram o pior dos cenários - algo parecido a um apocalipse, que estaria no seu início. Mas, por outro lado, não se consegue extrair do fórum nenhum documento que aponte um caminho a seguir contra a crise.

Segundo os seus idealizadores, essa é a tradição do evento: estimular o debate e o encontro, sem definir caminhos.

Não se deve pensar, porém, que ele seja inócuo em termos de ação. Oded Grajew, diretor do Instituto Ethos e um dos criadores do fórum, observou que ele tem permitido articulações cada vez maiores e mais eficientes de associações da sociedade civil e movimentos sociais aos redor do mundo. Elas podem definir ações e documentos globais, à parte do evento.

No próximo ano o fórum será descentralizado, com vários encontros ao redor do mundo. Em 2011, porém, ele volta a concentrar todas as entidades e regiões num só local - que poderá ser definido amanhã, durante o encontro do conselho internacional, em Belém. A África do Sul está interessada em ser a sede do evento. Mas alguns conselheiros defendem a transferência para a Ásia. Existe a possibilidade de realizá-lo no México, em alguma área da fronteira com os Estados Unidos.

Os organizadores não sabem ao certo qual foi o custo do fórum, nem qual foi a participação das entidades - que pagam pelas inscrições. Sabe-se que cerca de R$ 850 milhões vieram de quatro estatais (Caixa Econômica, Banco do Brasil e Eletronorte). Os governos federal e estadual, por sua vez, fizeram investimentos de R$ 338 milhões - nas áreas de saúde, segurança e infraestrutura, para que a capital paraense pudesse abrigar o evento.

O Fórum Social Mundial foi encerrado ontem em Belém, no Pará, sem nenhum documento final com as conclusões do encontro ou qualquer sugestão a respeito da crise econômica mundial - exaustivamente debatida durante os sete dias do evento. Na assembleia geral, realizada ontem ao ar livre, no fim da tarde, foram lidos documentos sobre um conjunto de 22 questões pontuais, variando da preservação da Amazônia aos problemas enfrentados por migrantes ao redor do mundo, a demarcação de terras indígenas, a questão palestina e outros.

Por Roldão Arruda, O Estado de S. Paulo



Nunca antes "neztepaís" tivemos tantos arqueólogos! Alguns deles, hoje até famosos, viraram presidentes em seus países. São aqueles que também são membros do Foro de São Paulo: Chávez, Correa, Evo e, agora, Lugo. Ah! E também Lula, que, embora não tenha sido convidado, acabou aparecendo na última hora.

Além da evidente queimação de maconha, entre outras drogas, na tentativa mais rápida de alcançar as glórias do "outro mundo possível", tínhamos trabalho infantil, comércio informal desorganizado e comercialização de produções piratas, como CDs e DVDs, aqueles mesmos que a Polícia combate fora desses territórios.

Ué? E onde estavam os nobres combatentes do trabalho infantil? Será que estavam entre os fumadores de maconha e, por isso, nada viram? Ou será que o trabalho de crianças, no paraíso socialista que o Pará se transformou nestes dias, é permitido, não sendo crime?

E porque a comercialização de produtos piratas? "Ah! Mas isso é porque as pessoas que lá estavam são contra a exploração intelectual pelo grande capital representado pelas gravadoras e estúdios de Hollywood!" Ah! Tá bom... As gravadoras e estúdios não podem receber o dinheiro, mas os babacas do "outro mundo possível" não conseguem viver sem a graninha gerada pelo capitalismo. Afinal, se todos são a favor do socialismo, porque não dividiram igualmente os CDs e DVDs que ali se encontravam?

E porque estes encontros nunca geram uma linha sequer sobre o que se deve fazer para que o "outro mundo possível" comece a existir? É simples: qualquer imbecil sabe o que o "outro mundo possível" já causou ao mundo. Causou as milhões de mortes na extinta União Soviética, na China, na Coréia do Norte, no Vietnã, em Cuba.

O "outro mundo possível" só foi possível, até hoje, na base da porrada e do tiro, como vem fazendo o grupo paramilitar "La Piedrita", apadrinhado por Hugo Chávez - que, cada vez mais, com seu "socialismo do século XXI" (e idéias do século XIX), vem tomando as liberdades do povo venezuelano.

Claro, sempre há os cabeças de bagre que apóiam estas estultices. São os "altruístas", que só pensam no bem alheio. Mas, na verdade, são invejosos que não conseguem ver o sucesso das outras pessoas, por não terem metade do carisma, do brilhantismo, da força de vontade de vencer na vida do que aqueles que construíram seus prórpios negócios e com eles prosperaram.

Invariavelmente, são aqueles que adoram o "Deus-Estado", achando que quando o socialismo for implantado e acabar o capitalismo, serão ungidos pelo ditador de plantão para pertencerem à cúpula que ficará isenta de ser enviada às masmorras ou ao "paredón", sem qualquer tipo de julgamento, como sempre ocorreu em todos os recantos onde o socialismo foi implantado.

O "Deus Capitalismo", como Lula chamou o mercado, está doente, claro. Já esteve diversas vezes. E sempre os babacas do "outro mundo possível" cantaram que ele havia morrido. Se morreu, qual fênix da lenda grega, renasceu. E sempre forte e promovendo o crescimento econômico nos países que mais o respeitaram.

Outro mundo é possível? Sim. Aquele em que estes parvos não estejam. Que se juntem todos na Cuba de "Esteban". Ou na Coréia do Norte.

Ou até melhor: porque estes néscios, que tanto adoram as banderinhas com a cor vermelha, não se mudam para Marte, o planeta vermelho?

2 comentários:

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