sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Esquerdista Gosta de Ditadura!

No discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) na semana que vem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai cobrar o fim do embargo econômico dos Estados Unidos a Cuba, além de defender que países ricos aceitem reformas no FMI (Fundo Monetário Internacional) e no Banco Mundial.


Segundo o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, o embargo a Cuba traz preocupação ao presidente Lula. “O assunto do embargo a Cuba é um assunto que preocupa o presidente Lula de maneira muito especial. O presidente, no seu discurso nas Nações Unidas, pretende fazer uma menção explícita à necessidade do fim do bloqueio a Cuba pelos Estados Unidos, um bloqueio que o presidente considera anacrônico e que é condenado pela opinião pública no continente”, disse.


No início da semana, Obama emitiu comunicado informando que foi prorrogada por mais um ano a Lei de Comércio com o Inimigo, que impede intercâmbio comercial com países considerados uma ameaça. A decisão tem efeitos práticos apenas contra Cuba.


Nesta quarta-feira, Lula disse que pretende conversar com o presidente americano sobre o embargo a Cuba na reunião de líderes do G20 –grupo de países desenvolvidos e principais emergentes– na próxima semana, nos EUA.


O porta-voz presidencial disse que em relação à crise financeira internacional, Lula pretende tratar das indefinições que ainda persistem no cenário econômico após 12 meses do período considerado mais delicado.


“O presidente Lula defenderá que é essencial renovar o ímpeto de reforma do sistema financeiro e rejeitar a leniência com o capitalismo financeiro desregulado. O presidente alertará para o fato de que, passados 12 meses, os progressos obtidos no combate à crise contrastam com a persistência de muitas indefinições”, disse Baumbach. “O fato de que foi possível evitar o colapso total do sistema não pode ser razão de comodismo e inércia. O presidente também considera prematuro suspender as medidas anticíclicas.”


A reunião anual com os líderes dos países na Assembleia Geral da ONU é tradicionalmente aberta pelo discurso do representante do Brasil, desde o primeiro encontro, em 1947, quando o primeiro orador foi o chefe da delegação brasileira, Oswaldo Aranha.


Por Gabriela Guerreiro, na Folha


Ah! Vamos lá comentar o óbvio. Os que me acompanham sabem o que penso - e para muitos, mais óbvio ainda, é o que os esquerdistas "pensam".


Há poucos dias, o Conselho de Direitos Humanos da ONU expulsou os diplomatas hondurenhos da reunião, manobra comandada pela embaixadora brasileira a mando de Lula e de Celso Amorim. Motivo: o atual governo hondurenho é golpista! (como se os esquerdistas soubessem o que é democracia).


Pouco depois, numa reunião da UNASUL (que nada mais é do que um dos disfarces do Foro de São Paulo), nosso ridículo Sinistro Celso Amorim comandou, junto com o bufão Chávez, a pressão contra a Colômbia para que esta abrisse mão de sua soberania e permitisse que seu acordo com os Estados Unidos fosse monitorado pelos membros da UNASUL - e Chávez, um dos mantenedores das FARC, queria ainda que as negociações com esta entidade esquerdista terrorista fosse feita pela UNASUL, e não plo governo colombiano.


E por que tudo isto? Porque a Colômbia não está nas mãos de esquerdistas! Porque Honduras não está nas mãos dos esquerdistas!


Qual é a exigência que estes membros da UNASUL - o Brasil em particular, que tanto tem gritado contra a Colômbia e Honduras - fazem sobre o acordo armamentista feito por Chávez com a Rússia? E sobre o acordo nuclear feito por ele com o Irã de Ahmadinejad? E com a compra de aviões, submarinos nucleares e armamentos franceses feito pelo Brasil?


Mas estes países já dominados, Brasil à frente, querem mais: uma Cuba livre para espalhar livremente as raízes do mal comunista!, pois muitos ainda respeitam as posições norte-americanas com relação à segurança mundial.


Cuba é um depósito de pessoas governada tiranicamente há 50 anos por Fidel Castro: é um país cuja "democracia esquerdista" é expressa por um número: 100 mil cadáveres! É um país com centenas de "presos de consciência", encarcerados apenas por discordarem da ideologia assassina chamada comunismo - o passo posterior ao socialismo, já dizia Marx.


E qual a diferença entre Cuba, idolatrada pelos esquerdistas, e Colômbia e Honduras? A verdadeira democracia e o respeito ao indivíduo: Cuba é uma tirania, e não está disposta a aderir ao regime democrático; nos outros países, a oposição atua livremente e há instituições que salvaguardam os direitos e deveres de todos os cidadãos.


Mas é em defesa das ditaduras que Lula - e todos os esquerdistas - toma posições mais benevolentes, pois é aquilo que gostaria de fazer, junto com os outros governantes membros do Foro de São Paulo: transformar toda a América Latina numa imensa prisão semelhante a Cuba.

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