quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Em Matéria de Desumanidade


Clique aqui e veja alguns dos maiores carniceiros comunistas de todos os tempos. Todos foram influenciados pelas ideias distorcidas da ideologia criada por Karl Marx: o socialismo, que, segundo seu criador, culminaria no comunismo.

Passaporte Dipromático

No Globo Online:
O Itamaraty confirmou nesta quarta-feira que quatro e não apenas dois filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm passaporte diplomático . Segundo a lista do Ministério de Relações Exteriores, têm passaporte especial Fábio Luis, Sandro Luis, Marcos Claudio e Luiz Claudio.

A emissão dos passaportes dois últimos já tinha sido divulgada. Fábio Luis tem 35 anos e Sandro Luis, 31 anos. O Itamaraty não informou quando os documentos foram emitidos. O ministério ainda avalia se vai divulgar a lista dos netos do ex-presidente Lula que também têm passaporte diplomático. A área jurídica do ministério estuda se, por serem menores de 18 anos, eles podem ter seus nomes divulgados.

Mais Um Querendo a "Regulação da Mídia"

Pelo visto, no “governo silencioso” de Dilma Rousseff, eu diria “quase clandestino”, os escalões intermediários e que vão falar pelos cotovelos - sobretudo, vão pensar pelos cotovelos.

Lembram-se de Márcio Pochmann, o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas)? É aquele rapaz que se tornou notável não tanto por seu pensamento econômico, mas por usar umas camisas com umas golas à moda chinesa, à Mao Tse-Tung. Na China, elas já saíram de moda, junto com… Mao Tse-Tung. Mas Pochmann segue fiel ao estilo.

Pois bem. Ele participou nesta terça do lançamento do Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil. Seja lá o que for isso, foi organizado pelo Ipea e pela Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom). Oi, muito prazer, Socicom!!! Somos informados, numa única tacada, não só da existência de várias “associações científicas e acadêmicas de comunicação” como da existência de uma federação que as reúne. O Brasil deve ser o país do mundo com o maior número de desocupados dispostos a se reunir em associações disso e daquilo. Mas sigamos.

No tal lançamento, o presidente do Ipea - cujo pensamento econômico é um dos segredos mais bem-guardados da República - defendeu a “democratização” do setor de comunicação. Certo! Eu sou a favor de democratizações. Até da democratização da vergonha na cara. Quem pode ser contra? A gente toma certos cuidados, claro. Vocês sabem: até Hitler era a favor da democratização da Alemanha e defendia que os meios de comunicação só dissessem a verdade… Há um discurso histórico de Goebbels a respeito. Mas volto ao ponto.

Ao defender a “democratização”, Pochmann, o das golas chinesas, cujo pensamento econômico é um arcano a ser decifrado, flertou com a criação do Conselho Federal de Jornalismo, lamentando que não se tenha encontrado a “convergência” necessária. Quem disse que não? Os democratas do país convergiram, sim: o conselho seria censura. E ponto.

Quando as autoridades começam a falar aquela língua lassa, elástica, imprecisa, de complementos verbais incapturáveis, cuide-se, leitor! Segundo Pochmann, hoje, “há a necessidade muito maior que no passado de haver regulação [da comunicação] com o objetivo de conseguir condições isonômicas de competição”. Sei… Disse mais: “Como é um setor que tem forte presença do capital externo, é importante reconhecer a necessidade de constituir espaços para o capital nacional. É um setor estratégico, e a presença de grandes complexos estrangeiros pode, de certa maneira, impedir [a atuação de] países que hoje vêm ganhando maior responsabilidade na economia mundial”. Não entendi nada! Acho que ninguém entendeu. Será que deveríamos abrir facilidades especiais para a Índia, a Rússia e a China atuar no país? Sei lá eu.

A impressão que eu tenho - ou melhor: a certeza que eu tenho - é que o debate sobre a regulação da mídia pretende abandonar a seara ideológica onde a havia jogado o MR-8 - refiro-me a Franklin Martins, ex-ministro da Supressão da Verdade - para assumir uma roupagem técnica, tecnocrática até. Mas tenho pra mim que o objetivo segue sendo o mesmo.

As ideias de Pochmann também têm uma gola chinesa.

Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Carteiraço

Outros dois netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - um de nove anos e outro de quatro meses de idade - receberam passaportes diplomáticos, confirmou ontem o Itamaraty.

A Folha (íntegra disponível para assinantes) apurou que os documentos também foram concedidos pelo ex-ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) nos últimos dias da gestão do ex-presidente baseado no decreto que fala em casos excepcionais e onde há "interesse do país" (???).

Entre filhos e netos, já são cinco os familiares do ex-mandatário que possuem o documento especial.

por Coronel, do Coturno Noturno


Quais são mesmo os "interesses do país" nas viagens de duas crianças, uma de nove anos e outra de quatro meses de idade?

Acho que nem um cara de pau como Maluf teria feito algo semelhante. Mas as caras de concha de Amorim e de Lula jamais ficarão vermelhas - embora o coração dos dois sempre bata mais forte pelo vermelho-sangue (e põe sangue nisso) do comunismo, onde os líderes sempre puderam fazer tudo, ousar tudo e o povaréu sempre foi enganado pela promessa de "um mundo melhor e mais igualitário".

Para quem leu "Animals Farm" (A Revolução dos Bichos), os dois são bem a cara dos porcos daquela história - sendo Lula o Napoleão, embora coubesse melhor, em seu caso, o nome de Apedeutão.

Chiclete Adams, da AGU, Influencia Mula a Abrigar Battisti no Brasil

O advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, afirmou nesta terça-feira, 11, que a decisão de negar a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e mantê-lo no Brasil como imigrante foi um ato soberano do governo brasileiro. Ele disse que o ato foi tomado com base na lei e no tratado entre os dois países e, por isso, deverá ser confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "A decisão está tomada e cabe ao STF dar sequência", afirmou Adams, após audiência de uma hora com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Parte da agenda foi dedicada aos desdobramentos do caso e às reações do governo italiano, que ameaça recorrer à Corte Internacional de Haia. Mas os dois ministros não acreditam em retaliações, nem que as boas relações entre Itália e Brasil sejam afetadas. O governo, segundo Adams, está convicto de que o STF manterá a decisão, anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 31 de dezembro, porque ela reflete a sentença da própria corte, em 2009, quando deixou a palavra final ao chefe do Executivo.

"A expectativa agora é esperar a decisão do plenário, em fevereiro", observou Adams. "O governo espera com tranquilidade, mas eu não tenho dúvida de que a decisão presidencial será mantida (pelo STF) e ele (Battisti) será solto imediatamente", previu. Ele foi condenado na Itália por envolvimento em quatro assassinatos na década de 1970, quando militava na organização Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

Battisti viveu exilado na França por 14 anos e fugiu para o Brasil após o fim do governo François Miterrand (1981-1995), quando sua permanência no país ficou ameaçada. Ele está preso desde 2007 no País para fins de extradição, pedida pela Itália. Em 2009, o Ministério da Justiça lhe concedeu refúgio político. Mas o STF anulou o decreto, alegando que os crimes a ele atribuídos são comuns e que seu julgamento foi justo, uma vez que a Itália é regida pelo estado de direito democrático e os cidadãos gozam de plenas garantias.

O tribunal, todavia, reconheceu que, à luz da Constituição a decisão final é prerrogativa do presidente, observados os termos do tratado. No seu despacho, Lula alegou que Battisti poderia sofrer perseguição política caso retornasse à Itália. O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, discordou dessa tese, ao negar pedido de soltura imediato feito pela defesa do ex-militante e remeteu o caso para o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, que submeterá o julgamento ao plenário, em fevereiro.

Até lá, o governo italiano apresentará um novo recurso. Mas as reações são cada vez mais fortes também dentro do Brasil.

Nesta terça, o DEM decidiu mover no STF ação de inconstitucionalidade contra o parecer da AGU que fundamentou a não-extradição do italiano. O partido argumenta que compete ao STF julgar a extradição solicitada por estado estrangeiro. No dia anterior, o deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) já havia entrado com ação popular pedindo a anulação da decisão de Lula.

por Vannildo Mendes, de O Estado de S.Paulo

Comento
Ah! Como é duro ser governado por esquerdistas, apesar de as pessoas do país serem majoritariamente de direita, não é mesmo?

Já comentei várias vezes, aqui, sobre todo este imbróglio do terrorista Cesare Battisti. E, agora, a decisão voltou ao STF.

Eu sinceramente não sei se o Supremo irá corroborar a decisão tomada pelo Apedeuta com base no esclarecimento do advogado da AGU, o outro Luís Inácio. Mas se o fizer, certamente estará colaborando ainda mais com a bandalheira esquerdista que grassa por estes grotões - o que não seria supresa, uma vez que o próprio Lula é um dos grandes esquerdistas que coordenam o Foro de São Paulo.

E lendo os documentos produzidos pela AGU, tudo indica que Chiclete Adams coordenou o seu parecer - que você poderá ler aqui, na íntegra - baseado não na Constituição e no tratado internacional de extradição existente entre o Brasil e a Itália, mas na defesa esquerdopata feita por Tarso Genro, ex-Sinistro da Justiça.

E eu digo coordenou porque, embora tenha sido ele a esclarecer o ex-presiMente Lula Molusco Apedeutovich da Silviski, tanto o parecer da AGU quanto o despacho que efetivamente orientou Lula - afinal, o semi-analfabeto jamais leria um parecer com 65 páginas - foram assinados por outrens: o primeiro por Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy, consultor da União; o segundo por Fernando Luiz Albuquerque Faria, substituto do advogado-geral.

Àqueles que lerem os documentos produzidos pela AGU na íntegra, como eu o fiz, é importante que se frizem algumas partes. À página 31 do referido parecer, ítem 68, lê-se:

Foi a partir deste ítem, à letra (f), que se orientou o esquerdista Lulático a conceder o asilo ao assassino e terrorista Cesare Battisti.

Veja que no Despacho da AGU, após uma série de considerações, há, no ítem 20, o verdadeiro insulto à inteligência das pessoas sérias, conforme lê-se:

Que razões ponderáveis são estas para o agravamento de qual situação? Que tipo de cretino são estes que produziram tais estrovengas?

As "razões ponderáveis" estão elencadas no parecer da AGU, a partir da página 41.

Vaje na página 42, ítem 109, que o consultor diz que "há manifestações da imprensa italiana, que dão a impressão de que o caso ganha contornos de clamor, de polarização ideológica". E depois, ele começa a elencar uma série de notícias de jornais e revistas que trataram do caso.

E, veja bem, em nenhum momento, quaisquer destas notícias citam um agravamento da situação de Battisti! Pelo contrário, pois em todas, inescapavelmente, há como base a única e inenarrável verdade: os italianos querem apenas e tão somente Justiça para um homem que assassinou quatro pessoas e continua impune.

Será que este consultor também faria a mesma defesa para o casal Nardoni, por causa do clamor das ruas? Teria ele tentado defendê-los com esta escusa estapafúrdia?

É de bom tom lembrar que Battisti já foi julgado e condenado, e que a justiça italiana já concordou com o Brasil no abrandamento da pena, uma vez que, segundos as leis italianas, o terrorista foi condenado à prisão perpétua; porém, em acordo com o Brasil, admite fundamentar a pena ao máximo de 30 anos, tal qual a pena máxima brasileira.

A única diferença entre o documento produzido pelo consultor orientado por Chiclete Adams e o despacho de Tarso Genro é que este referia-se, em tempo praticamente integral, à piora da condição de Battisti em razão de sua "luta política" no PAC (Proletários ARMADOS pelo Comunismo); já o primeiro, relata temor "por força de SUPOSIÇÃO DO AGRAVAMENTO de sua situação pessoal".

A única interpretação possível para tal decisão é supor que Battisti sofreria uma perseguição extrajudicial, se extraditado para a Itália. Logo, o texto da AGU, repetindo o ex-Sinistro Tarso Genro, procede a uma espécie de julgamento do estado italiano, o que é um verdadeiro acinte, um descalabro, uma barbaridade!

Como pudemos ver no parecer da AGU, foi dado um mandato a Lula para que decidisse de acordo com as leis vigentes - nossas, da Itália e dos tratados internacionais assinados entre ambos os países. Não foi o que fez, auxiliado que foi por Chiclete Adams e suas balas amestradas.


O plenário do STF será chamado a se pronunciar de novo. O relator é o ministro Gilmar Mendes, que, na primeira vez, votou pela extradição de Battisti, considerando que caberia ao STF decidir. Não há por que mudar de idéia desta vez. É bem verdade que, agora, está em pauta a revisão ou não da decisão presidencial.

Resta, agora, esperar que o Supremo corrija a rota judicial errônea que nosso país vem tomando desde que estes esquerdistas tem-nos (des)governado.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Alemão Para Inglês Ver

A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga pelo menos dois assassinatos que seriam represálias do tráfico de drogas na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na zona norte, mesmo após a ocupação do conjunto de favelas pela Força de Pacificação, composta por paraquedistas do Exército e por policiais militares. Documentos confidenciais do Centro de Inteligência do Exército (CIE) também apontam que o tráfico de drogas voltou ao Complexo do Alemão.

A forma de atuação dos traficantes mudou, mas na Favela da Galinha um relatório aponta que homens armados mantêm uma boca de fumo itinerante. Para evitar prisões, o tráfico conta com alguns mototaxistas, que trabalham como olheiros. O documento do Exército aponta que em algumas bocas o usuário tem de dizer a senha ("onde estão os amigos?") para comprar entorpecentes.

As mortes dos dois moradores na Vila Cruzeiro, um baleado e outro a pauladas, também estão sendo investigadas pela polícia. "A parte baixa está ótima, mas na parte alta da favela alguns moradores contaram que houve cobrança do tráfico", disse um morador da Vila Cruzeiro.

Os relatórios do Exército mostram que o tráfico voltou em várias localidades do conjunto de favelas. Um informe aponta que uma boca de fumo funciona atrás do depósito de uma loja na localidade conhecida como Skol, na Favela da Fazendinha. Na mesma favela, nas localidades conhecidas como "Casinhas" e "Campo do Seu Zé", os traficantes também instalaram bocas de fumo.

da Agência Estado

Comento
Como vemos acima, o Estadão revelou que assassinatos e tráfico de droga estão ativos novamente no Complexo do Alemão, aquela espécie de cidade cenográfica real onde um monte de políticos esquerdistas engabelaram a polícia e o Exército para que encenassem uma gigantesca dispersão momentânea da bandidagem.
 
Como ninguém foi preso e nem todo criminoso se contenta com o Bolsa Família, a venda de entorpecentes está de volta, agora com direito a “boca de fumo” circulante e senhas para poder efetuar as transações.
 
Os moradores do “alto Alemão” estariam sofrendo também com represálias por parte dos bandidos: um foi morto a tiros, e outro a pauladas. Alguma surpresa? Nenhuma.
 
O máximo que podemos esperar, por ora, são declarações empoladas dos intelectuais esquerdistas, dos especialistas em segurança pública, dos sociólogos, dos estrategistas de soldadinho de chumbo e dos cineastas, que tanto comemoraram o “fim do tráfico de drogas” nas favelas do Rio de Janeiro.
 
Pois é: ainda não nasceu gênio para inventar um jeito melhor de combater o crime que mantendo os criminosos na cadeia!

Isso É Mesmo Uma Vergonha!

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), reagiu nesta segunda-feira, 10, às críticas feitas pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, à emissão de passaportes diplomáticos para deputados e seus parentes. Para Maia, há assuntos "mais importantes" a serem tratados no País. Em campanha para a presidência da Casa no próximo biênio, o deputado lembrou que a prática não se restringe ao Legislativo.

"Me estranha que o presidente da OAB tenha feito declarações somente sobre a Câmara e não sobre os outros Poderes que gozam exatamente do mesmo benefício. O Brasil tem coisa mais importante para discutir neste momento. É um absurdo ele estar preocupado com uma coisa dessas", disse o petista, que é candidato à presidência da Câmara.

Como não é unanimidade - ele pode enfrentar até dois candidatos da base aliada, como Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Sandro Mabel (PR-GO), Maia tem feito de tudo para agradar seus pares. Aderir às críticas à concessão do passaporte pode tirar votos.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que pelo menos 360 passaportes diplomáticos foram emitidos para deputados e parentes nos últimos dois anos. Neste período, a Segunda Secretaria da Casa solicitou 662 vistos para parlamentares e parentes com passaporte especial, a grande maioria para viagens de turismo.

Os portadores desses documentos têm privilégios em aeroportos, como filas especiais, prioridade na restituição de bagagens e, em alguns países, dispensa de visto. O presidente da OAB comparou a emissão de passaportes diplomáticos pelo Itamaraty às práticas do Brasil colônia. Ophir Cavalcante defende a devolução dos passaportes especiais de parentes dos parlamentares e revisão das regras que permitem o privilégio.

Reportagem publicada há uma semana pelo jornal 'Folha de S.Paulo' revelou que o Itamaraty renovou os passaportes diplomáticos de dois filhos e um neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias do governo anterior. Acontece que o privilégio só deveria ser dado a filhos com até 21 anos. Os de Lula beneficiados têm 39 e 25 anos.

por Luciana Nunes Leal, da Agência Estado

Comento
Sempre houve, por estas terras, a sem-vergonhice, a desfaçatez, a sordidez, a impudência, a corrupção no trato com as coisas públicas. Mas desde que os petistas assumiram o governo, a coisa somente piorou!

O tal Marco Maia deveria ater-se a seu reles lugar dentro daquele partidinho ao invés de grasnar a asneira de que o "Brasil tem coisa mais importante para discutir neste momento"! É claro que tem! E somente uma anta como Maia não vê isso.

Ou melhor: vê e nada faz! Além disto, acha que esta distribuição de prebendas para qualquer Zé Mané - desde que interesse ao Partido - é uma coisa corriqueira, que acontece todos os dias em todos os cantos do país.

É a esbórnia correndo solta! O país tem uma pantomima como forma de governo. Se sequer conseguimos fazer com que procedimentos escusos como este deixem de ser praticados por este enxurro que se acerca dos cofres da nação, como resolver problemas mais prementes como a péssima qualidade da educação, a saúde que vive adoentada, a segurança que sequer se segura nas bordas do penhasco em que foi colocada?

Este "raciossímio" de Maia é de uma estupidez e uma pilantragem intelectual quadrúpede, próprio de esquerdistas quando pegos com a boca na botija! Ademais, não cabe aos beneficiários das prebendas irregulares decidir o que é ou o que não é correto. Marcola também deve achar que o país tem problemas maiores a resolver do que combater o PCC, mas nem por isso deve-se deixar de combatê-lo!

As leis e as regras têm de ser cumpridas, por todos, mas especialmente pelos homens públicos, que têm a força da representação. Não lhes cabe arbitrar que determinação legal vão ou não cumprir. Ou, de outro modo, como se faz aqui, neste blog, deve tratar como certo aquilo que é certo, e errado aquilo que é errado!

Estes pulhas, que tanto clamam e reclamam em nome da coletividade, do social e do igulitarismo, preferem a pilhagem do público, que a todos pertence, em causa própria e dos "amigos" que interessam. E somente defendem tais atos desarrazoados porque querem, também, beneficiar-se de tais biltragens.

Maia fez como Marco Aurélio Garcia e Nelson Jobim: defendeu o indefensável, para aqueles que, como eu, creem na retidão de caráter e nas regras do decoro. Eles, como todos os esquerdistas, querem um país avacalhado, acanalhado, degradado pela estupidez e pela corrupção, pois, assim, seguindo o que dizia Lenin, poderão implantar mais facilmente o comunismo, a mais assassina ideologia de todos os tempos.

Mas um aviso: diferentemente do que baliu MAG, não somos apenas e tão somente 3% ou 4% que consideram o governo do PT ruim ou péssimo e que se interessam pela indecorosa emissão de passaportes diplomáticos para a família Lula e seus apaniguados! Somos muitos mais, conforme as últimas eleições atestaram: somos praticamente 46 milhões, somados aos brancos e nulos, que queremos ver um país mais limpo da corja que abocanha nossos impostos sem a devida contrapartida.

E mesmo que fossemos apenas esta minoria que MAG acredita que sejamos, seríamos, com certeza, ainda melhores: uma elite que vê, que lê, que entende os rumos que o Brasil vem tomando com a bandalheira palaciana, verdadeiros heróis que sabem que tais atos são indecorosos, imorais e, no limite, ilegais; uma minoria que realmente sabe qual existe diferença ente o certo e o errado, o aceitável e o inaceitável.

Comissão da Inverdade!

Os militares só conseguem manter a hierarquia e a disciplina porque a verdade está para eles como a fé está para os cristãos. A mentira e a traição fazem parte da vida política brasileira, em que os vitoriosos se intitulam espertos, pois, afinal, dessa forma estarão sempre no poder. A esquerda no Brasil chegou ao poder pelo voto, graças aos militares que impediram em 1964 a implantação de uma ditadura do proletariado. Os perdedores, nos anos subsequentes, financiados pelo ditador Fidel Castro, partiram para a luta armada, aterrorizando a todos com suas ações, que ainda fazem inveja ao crime dito organizado dos dias atuais.

Foram 20 anos de ordem e de progresso. Os guerrilheiros do Araguaia foram vencidos, evitando-se que hoje, a exemplo da Colômbia, tivéssemos organizações como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) atuando no coração do Brasil. O nosso povo vivenciou sequestros de autoridades estrangeiras e de avião, dezenas de justiçamentos, tortura, execuções como a do adido inglês e a do tenente da Força Pública de São Paulo no Vale do Ribeira, bombas no aeroporto de Recife e carro-bomba no QG do 1º Exército, respectivamente com mortes de um almirante e de um recruta, latrocínios, roubos etc. O regime, dito de força, negociou e foi além das expectativas dos derrotados ao propor anistia até mesmo para crimes de terrorismo praticados pela esquerda. Agora, no poder, eles querem escrever a história sob sua ótica, de olhos vendados para a verdade.

Projeto do Executivo, ora em tramitação na Câmara, cria a dita Comissão da Verdade, composta por sete membros, todos a serem indicados pela presidente da República, logo ela, uma das atrizes principais dos grupos armados daquele período, que inclusive foi saudada pelo então demissionário ministro José Dirceu como "companheira em armas". Ninguém pode acreditar na imparcialidade dessa comissão, que não admite a participação de integrantes dos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica. Essa é a democracia dos "companheiros". Ainda pelo projeto, apurar-se-iam apenas crimes de tortura, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres, não tratando de sequestros, atentados a bomba, latrocínios, recebimento de moeda estrangeira de Cuba, sequestro de avião e justiçamentos.

É notório que a esquerda quer passar para a história como a grande vítima que lutou pelo Estado democrático atual, invertendo completamente o papel dos militares, que, em 1964, por exigência da imprensa, da Igreja Católica, de empresários, de agricultores e de mulheres nas ruas intervieram para que nosso país não se transformasse, à época, em mais um satélite da União Soviética. Os militares sempre estiveram prontos para quaisquer chamamentos da nação, quando ameaçada, e, se a verdade real é o que eles querem, as Forças Armadas não se furtarão, mais uma vez, a apoiar a democracia. Se hoje nos acusam de graves violações de direitos humanos no passado, por que não começarmos a apurar os fatos que levaram ao sequestro, à tortura e à execução do então prefeito Celso Daniel em Santo André? Ou será que, pela causa, tudo continua sendo válido, até mesmo não extraditar o assassino italiano Cesare Battisti por temer o que ele possa revelar sobre seu passado com terroristas brasileiros hoje no poder?

por Jair Bolsonaro

A Herança Maldita de... Dilma

Não será fácil para a presidente Dilma Rousseff cumprir o compromisso, assumido no seu discurso de posse, de melhorar a qualidade do gasto público. A enorme conta que seu antecessor e padrinho político-eleitoral Luiz Inácio Lula da Silva deixou para ser paga em sua gestão lhe trará grandes dificuldades para administrar com um mínimo de racionalidade e planejamento os recursos de que disporá ao longo de seu primeiro ano de governo e limitará drasticamente a execução do Orçamento da União de 2011.

Os compromissos financeiros assumidos pelo governo Lula, mas não pagos e por isso transferidos para a gestão Dilma, somam R$ 137 bilhões, dos quais R$ 57,1 bilhões se referem a investimentos. São os restos a pagar - como essas despesas que passam de um ano fiscal para outro são designadas na administração financeira do setor público. São várias as situações em que uma despesa do governo precisa ser postergada para o exercício financeiro seguinte. Isso ocorre, por exemplo, com despesas autorizadas (empenhadas) nos últimos dias de um ano cujo pagamento não foi efetivado. Também obras executadas ao longo de mais de um exercício financeiro podem gerar restos a pagar.

No governo Lula, porém, o valor dos restos a pagar cresceu de maneira ininterrupta e muito depressa, numa clara indicação de que foram crescentes suas dificuldades para aplicar as verbas inscritas no Orçamento com eficácia e no período previsto. Não se trata de uma ilegalidade, mas de uma demonstração de incompetência administrativa e de má qualidade da gestão financeira.

Já em 2007 o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Ubiratan Aguiar, relator das contas do governo do ano anterior, criticara o alto volume de restos a pagar. O mesmo ministro foi relator das contas do governo de 2008 e pode, então, constatar que o volume crescera, porque o governo não estava conseguindo aplicar a tempo os recursos previstos na lei orçamentária anual. Depois, o TCU verificou que, entre 2005 e 2009, o volume de contas a pagar aumentou 195%, ou seja, praticamente triplicou em cinco anos. Caso os valores empenhados e não pagos em 2010 não sejam cancelados, o total dos restos a pagar em 2011 será 252% maior (em valores nominais) do que o de 2005.

Pelas regras em vigor, uma verba do orçamento que não tenha sido empenhada no mesmo ano terá que ser cancelada. Para não perder a verba, os gestores costumam empenhar o máximo possível dos recursos orçamentários, mesmo que não possam liquidar (autorizar o pagamento) ou efetuar o pagamento no mesmo ano. É essa prática que provoca o aumento do volume de restos a pagar.

A notória lentidão do governo Lula para tirar do papel planos e projetos de ampliação de serviços, de renovação de equipamentos e de melhoria de serviços públicos foi parcialmente disfarçada pelo uso intensivo dessa prática. Em termos de qualidade da administração pública, os resultados têm sido desastrosos.

No ano passado, incluídos os restos a pagar de exercícios anteriores, o governo conseguiu investir 58,6% do total previsto no Orçamento anual. Computados só os valores referentes a 2010, os resultados são muito piores. Levantamento da organização Contas Abertas - responsável pelo cálculo dos restos a pagar transferidos para 2011 - mostrou que, até 25 de dezembro, só 31% do total tinham sido pagos. Dos R$ 69 bilhões de investimentos autorizados para 2010, o governo pagou R$ 21,5 bilhões, mas empenhou R$ 53 bilhões, deixando uma conta de R$ 31,5 bilhões (só do Orçamento do ano passado) para o governo Dilma pagar.

Esses números mostram que, por causa do aumento excepcional dos restos a pagar, a cada ano o governo gasta mais com despesas vindas de exercícios anteriores e cada vez menos com os programas e projetos incluídos no Orçamento do respectivo exercício.

Trata-se de um grave desvirtuamento do Orçamento, que gera uma administração financeira e orçamentária obscura e torna ainda menos confiável o Orçamento Anual aprovado pelo Congresso. O novo governo terá muito trabalho para corrigir as distorções deixadas pelo anterior.

Comentário
A dificuldade que o editorial do Estadão caracteriza é real. E o jornal tem razão quando aponta o aspecto vicioso de tal prática. É como jogar no lixo o Orçamento votado e governar com um outro, que ninguém conhece.

Só que há um probleminha aí: Dilma está recebendo uma “herança maldita” de si mesma. Ou não cansamos de ouvir que ela era o braço direito (e o esquerdo também) do chefe; que as conquistas tinham a sua marca; que ela era “a” escolhida para continuar a obra? Uma das idéias-força da campanha de Dilma na TV era a de que o país estava pronto para dar o grande salto para a frente, sem entraves. Bastava seguir a política do presidente Lula, que teria dado aos governantes futuros régua e compasso.

A realidade chegou depois da eleição, como costuma acontecer por estas plagas.

Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A Posse do Poste

Não sei quanto a vocês que assistiram à cerimônia de posse de Dilma Rousseff na televisão, mas achei que começou mal, muito mal, o governo da criatura de Lula.

Em seu primeiro discurso como presidente (e não "presidenta", como querem alguns, a menos que também exista "gerenta" ou "superintendenta"), Dilma Vana Rousseff, ao lado das platitudes de praxe, repetiu uma mentira histórica. Ao mencionar o período da luta armada dos anos 60 e 70, da qual participou (e da qual diz se orgulhar), ela se referiu aos "companheiros que tombaram para que chegássemos ao que temos hoje" (ou seja: a democracia). Suas palavras foram repetidas à exaustão por uma repórter da TV Record (cujo dono, o "bispo" Edir Macedo, compareceu à cerimônia do beija-mão no Palácio do Planalto), que não parava de evocar, em tom de emoção, que a nova presidente do Brasil fora "torturada durante 22 dias", "lutou contra a ditadura", "pela democracia" etc. Embaixo do palanque, sob chuva, uma platéia de militantes petistas ouvia tudo, extasiada, ansiosa para acreditar.

Colocando à parte os possíveis exageros - tenho minhas dúvidas sobre a capacidade física de alguém sair vivo após 22 dias de tortura ininterrupta - e o fato de que o processo judicial de Dilma tenha ficado trancado, até depois das eleições, a sete chaves no STM, por força de uma liminar (o que será que ela quer tanto esconder?), a frase da Camarada Estela, agora oficialmente presidente Dilma Vana Rousseff, é mais um tijolo no edifício da mitologia que se está criando em torno de sua figura. O Brasil já teve o primeiro presidente "operário" (aliás, a "encarnação do povo", segundo suas próprias palavras) que não pega no batente há 35 anos. Agora tem a "primeira mulher". Mais: a "primeira ex-torturada", ou a "primeira mulher, ex-torturada e que lutou contra a ditadura e pela democracia".

Aí é que está. Não coloco em dúvida que Dilma Rousseff seja mulher. Nem que tenha sido presa e torturada (embora ainda espere provas de que tenha sido por 22 dias, como ela diz, ou 22 horas, ou 22 minutos). Tampouco que ela tenha lutado "contra a ditadura militar". Não duvido disso. Mas afirmar, ainda mais no primeiro discurso oficial como presidente da República, que os que pegaram em armas contra o regime de 64 "lutaram pela democracia" (ou: "para que tivéssemos o que temos hoje") é demais até para os padrões dos lulo-petistas. É querer reescrever a História, é torturar os fatos para que eles digam aquilo que se quer ouvir. Dilma Rousseff jamais lutou pela democracia. Isso porque as organizações armadas de esquerda de que participou - Colina, VAR-Palmares e VPR - jamais tiveram como objetivo a restauração das liberdades democráticas. O objetivo pelo qual assaltaram bancos, sequestraram diplomatas estrangeiros e assassinaram pessoas (inocentes ou não, não importa) não tinha nada a ver com democracia, estado de direito e eleições livres. Era, isso sim, instalar no Brasil uma ditadura comunista. Como visavam, aliás, todas as organizações armadas de esquerda do período, diga-se de passagem.

Eis a trajetória política de Dilma Rousseff: participou da luta armada para transformar o Brasil num país comunista. Foi presa e solta três anos depois. Estudou economia e trabalhou no governo do Rio Grande do Sul. Não se sabe o que estava fazendo quando das manifestações pela volta da democracia nos anos 80. Emergiu, há alguns anos, como ministra do governo Lula, tendo sido ungida sua sucessora e continuadora. Onde está a "luta pela democracia"?

O mito da luta armada como forma de "resistência democrática" contra a ditadura militar é um dos mais persistentes na História e na política brasileiras. Agora, com Dilma, ele se torna ainda mais oficial. E isso apesar de ser sobejamente desmentido pela existência de razoavél bibliografia a respeito, a qual desvenda por completo os objetivos e métodos totalitários dos "guerrilheiros" (que eram, sim, terroristas, como deixam claro suas palavras e ações - algo de que já tratei aqui em vários textos). À guisa de sugestão, recomendo ao leitor interessado no assunto a coletânea de documentos das organizações de esquerda do período organizada por Daniel Aarão Reis Filho e Jair Fernandes de Sá, Imagens da Revolução, ou os livros de Jacob Gorender, Combate nas Trevas, e de Elio Gaspari, A Ditadura Envergonhada e A Ditadura Escancarada, que mostram claramente que o terrorismo de esquerda não teve nada de "luta pela democracia". Muito pelo contrário.

Mas, para além dessa evidente falsificação histórica, a posse do poste escolhido por Lula da Silva para esquentar a cadeira presidencial por quatro anos teve, claro, outro significado. Em primeiro lugar - e isso a televisão não cessou de lembrar por um minuto sequer - ela é mulher. Muito bem. Que importância tem uma mulher na Presidência da República? Nenhuma. Países como Inglaterra, Israel, Alemanha e Chile já tiveram ou têm mulheres ocupando o cargo mais alto da nação. E isso não acrescentou absolutamente nada à política. Nem dela retirou o que quer que seja.

Francamente, não engulo o discurso feminista de que o fato de alguém ser mulher (ou homem, ou transsexual, ou ET) lhe confere qualidades e virtudes diferentes e superiores às dos demais mortais. Em política, pelo menos, isso não existe, a não ser como mistificação (estou me lembrando agora do texto que li de um esquerdista a favor de Dilma quando da polêmica do aborto nas eleições; o autor dizia que a campanha de Serra estava usando o sexo de Dilma para atacá-la - o título era "A Desconstrução da Mulher"...). Se o objetivo desse discurso é dizer que uma presidente da República ou uma primeira-ministra governam de maneira diferente dos homens, com um olhar, digamos, mais "sensível" (ou mais "feminino"), a História mostra que isso nunca, ou muito raramente, corresponde à realidade. Aí estão Golda Meir, Margaret Thatcher e Angela Merkel para provar o contrário.

Mas e o caráter "simbólico" da coisa, não é importante? Depende. Se este se refere ao fato de que é a primeira vez que uma representante do sexo frágil (prefiro como se dizia antigamente, o "belo sexo", soa bem melhor do que "gênero" - parece que as feministas não têm sexo, ou não gostam de sexo) assume o poder no Brasil, OK, é algo que tem, vá lá, um certo valor simbólico. Mas, historicamente, já houve uma Cleópatra, uma Teodora, uma Hatshepsut. Que valor, até mesmo "simbólico" ou "histórico", existe em ter hoje algo que já havia no Antigo Egito uns dois mil anos atrás?

O fato é que, se a eleição e posse de Dilma Rousseff tiveram alguma coisa de simbólico - e isso não é necessariamente algo positivo, muito pelo contrário - é que, hoje em dia, não são mais pessoas, seres de carne e osso, que são eleitos para a Presidência da República. São categorias inaugurais - o "primeiro negro", o "primeiro operário", o "primeiro homem do povo", a "primeira mulher" (ainda por cima, "ex-guerrilheira") etc. Em breve, não duvido, teremos no Palácio do Planalto o "primeiro torcedor do Bonsucesso", o "primeiro colecionador de tampinhas de garrafa", o "primeiro apreciador de chocolate amargo" e assim por diante. Qual a contribuição disso para o melhoramento da política? Aliás, qual a relevância disso? Nenhuma.

Por que digo isso? Porque, por trás desse discurso politicamente correto, está o inverso da política, a desumanização da política. Não somos mais governados por pessoas, mas por símbolos, por entes abstratos e ideológicos. Por mitos, lendas. No caso de Dilma Rousseff, é mais do que isso: trata-se de um produto, uma embalagem criada por outro mito, este construído ao longo de várias décadas. É a continuação da lenda por outros meios. Um poste, um simples poste, ao qual se acrescentaram várias demãos de tinta.

Uma anedota antiga contava a estória (ou história, não me lembro bem) de um prefeito de cidade do interior que, na falta de coisa melhor, resolveu inaugurar um poste. Fez uma festa de arromba, com discurso, banda de música, fogos de artifício, tudo. A anedota, se baseada em fato real ou não, perde para a realidade. O poste do prefeito, pelo menos, tinha luz. Quanto a Dilma Vana Rousseff, a se julgar por seu discurso de posse, tenho minhas dúvidas.

por Gustavo Bezerra

Uma Mensagem de Início de Ano - Como Nunca Antes Neztepaiz

Terminamos o ano de 2010. Com ele, terminou oficialmente o mandato lulático. Por conta disto - e do pouco tempo que tenho disponível para estar aqui no blog, ultimamente -, resolvi fazer o primeiro post do ano: uma retrospectiva, como nunca antes neztepaiz. E talvez, por isto, seja um post longo.

E ele começa em meus dias de juventude. Como muitos adolescentes, idealista, fui influenciado pelas ideias esquerdistas. O socialismo que se propalava no meio, dito democrático, era aquele que prometia o "paraíso na terra", com todos sendo iguais e ninguém melhor que o outro. Parecia-me o ideal para uma sociedade consumista, capitalista, egoísta, em que muitos diziam que as pessoas eram as cobras que devoravam as que estavam ao lado.

Cheguei a participar de encontros num partido de esquerda, que estava iniciando suas atividades naqueles tempos. E vi que o que pregavam não era condizente com o que faziam - inclusive internamente. E desencantei-me com o aspecto de muitas coisas, acabando por seguir, com o tempo, o famoso dito popular de que "religião, futebol e política não se discute".

Estudei, trabalhei - trocando a área médica pela informática -, casei-me, tive filhos. E, com tudo isso, voltei a pensar no mundo que me cercava, mas com uma diferença deveras importante: o pensamento lógico. E voltei a estudar: história, geografia, psicologia, economia, filosofia etc. E voltei a interessar-me pela política, e a ver que qualquer solução para melhorar o mundo que me cercava é muito diferente daquilo que pregam as ideologias ditas socialistas. Foi quando descobri as teorias liberais!

Esta descoberta revelou-me um mundo desconhecido, em que há o verdadeiro respeito pela menor minoria do mundo todo: o indivíduo! E também abriu-me os olhos para o verdadeiro explorador, aquele que realmente retira a "mais-valia", como diria Marx, do trabalhador: o governo! E passei a prestar ainda mais atenção à política.

Porque, diferentemente do que prega o dito popular, a religião não afeta negativamente a vida de todos os indivíduos; quando muito, pode até afetar negativamente a vida daquele indivíduo que escolhe seguir ferrenhamente determinada religião. Tampouco o futebol afeta negativamente a vida de todos; quando muito, a de um fanático que age intempestivamente e agride outrem por causa de sua "paixão". Mas a política, boa ou ruim, NECESSARIAMENTE AFETA A VIDA DE TODOS OS INDIVÍDUOS QUE ESTÃO SOB SEU JUGO.

E foi com este pensamento que passei a acompanhar os dois últimos governos - mais especialmente o de Lula, por causa da mudança brusca de tom: o que antes era um discurso socialista desmedido, quase "revolucionário", passou a ser candidamente "neo-liberal" (embora eu nunca tenha sabido o que um esquerdista quer dizer com "neo-liberal", uma vez que nunca antes neztepaiz tenhamos tido um governo ou uma economia liberal).

FHC, embora tendente à esquerda, fez o que fez: dos milagrosos planos econômicos dos governos a ele anteriores (Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e 2), bolou o Plano Real, ainda como Ministro da Fazenda do governo de Itamar Franco. Implantou e deu certo. Lula e o PT foram contra: chamavam o plano de "estelionato eleitoral", nos idos de 1994. E foi o suficiente para Fernando Henrique vencer as eleições contra o mesmo Lula, que bradava, entre outras bobagens, o calote no FMI ("Não podemos, não queremos e não devemos pagar a dívida externa", dizia Lula em 1985).

Para aqueles que não se recordam - ou para os muitos que não sabem -, o país viva, antes do Plano Real, uma hiperinflação que chegava a mais de 2.500% ao ano, tendo havido meses em que chegou a 70%!

FHC implantou, ainda, três importantes pontos que ajudaram o Brasil a sair de seu estado de quase falência - econômica e social - e que permitiram ao atual governo nadar de braçada, mesmo durante a crise de 2008:
  • Lei de Responsabilidade Fiscal - com PT, de Lula, e o PC do B contra, a LRF foi feita, sob encomenda de FHC a seu Ministro do Planejamento, Marcus Tavares, logo após a crise econômica dos Tigres Asiáticos, em 1998. Resumidamente, a LRF é um instrumento eficiente capaz de punir os políticos que gastam mais do que arrecadam, iniciam obras sem ter dinheiro para concluí-las e mantêm inchada a folha de funcionários.
    Porém, a fim de auxiliar os estados, e como medida de contingênciamento para a implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo tomou para si as dívidas públicas estaduais e municipais, o que, obviamente, gerou o aumento nominal da dívida pública federal, tornando-se credor dos estados e municípios altamente endividados;
  • Programas Sociais - Bolsa-escola, criado em 1994, inicialmente em Campinas, foi implementado em 2001 em âmbito federal, chegando a beneficiar mais de 5 milhões de famílias; Vale Gás, criado em 2002, beneficiando mais de 4,8 milhões de famílias; Bolsa Alimentação, também criado em 2001, com 1,3 milhões de beneficiários. Todos estes programas, que depois, no governo Lula, ficaram sob um único guarda-chuva furado chamado Bolsa-Família. Estes programas, todos, estavam, no governo FHC, embaixo de um "programa" maior, chamdo Rede de Proteção Social;
  • PROER - foi um programa implantado em 1995 que vigorou até 2001, quando a LRF proibiu aportes de recursos públicos para saneamento do Sistema Financeiro Nacional. O Proer foi um instrumento necessário ao impedimento de um colapso do sistema financeiro nacional, o que é de extrema importância não só pelo aspecto meramente econômico e legal, mas também pelo aspecto social. Uma possível falência do sistema bancário brasileiro acarretaria no desaparecimento de grande parte da poupança de vários brasileiros, o que desencadearia queda na demanda agregada e, consequentemente, uma crise econômica. A importância do programa ficou ainda mais evidente a partir da segunda metade do ano de 2008, com o surgimento da crise econômica mundial deflagrada em setembro daquele ano, quando foi possível observar e sentir as consequências de um parcial colapso do sistema bancário americano. O sistema bancário brasileiro saiu-se relativamente bem defronte ao colapso financeiro mundial. Atacado pelo PT na época de seu lançamento, o Proer recebeu elogios do presidente Lula por ajudar a conter a crise econômica mundial de 2008 no Brasil.
Isso sem falar nas tão combatidas privatizações, das quais a da telefonia e a da Vale do Rio Doce são até hoje alvo de processos para tentativa de revogação - com o PT e o PC do B à frente. Sem elas, você, esquerdista, não teria celular; quando muito, conseguiria um telefone fixo com linha de péssima qualidade por, no mínimo, R$ 2.500,00 após um ou dois anos do pedido. E não teríamos uma empresa privada de capital aberto do porte da Vale, a oitava maior empresa e a segunda maior mineradora do mundo.

Mas, enfim, com a mudança do discurso, Lula finalmente ganhou as eleições de 2002. E não mudou uma vírgula sequer da política econômica que antes condenava. Nada! Nem um único pingo num "i" escondido num recanto qualquer de um texto de 50 bilhões de palavras. E mesmo assim, o gabarola sempre grunhiu, com sua voz roufenha, que havia recebido uma "herança maldita!"

Obviamente que ele - e os parvoalhos do PT - somente blasfemava contra os feitos de FHC aqui em nosso país, afinal, como eu já o fiz um dia, o povo, que pouco se importa com política, desde que os bolsos estejam cheios, cria nas palavras fáceis e na verborragia violenta de Lula contra as medidas que possibilitaram o crescimento do país durante seus dois mandatos. Porém, em todas as publicações estrangeiras que o Brasil fez propaganda, o governo sempre foi cioso e extremamente grato à "herança bendita" deixada pelo antecessor.

A "era lulática" foi extremamanente marcada pela corrupção, a começar pelas patrocinadas pelos próprios companheiros de governo. Não que em outros governos não tenha havido corrupção, mas, como nunca antes neztepaiz, assistimos a um verdadeiro festival de bandalheira e depravação ética por parte do PT e dos apaniguados e associados à base de sustentação governamental.

Como no episódio do mensalão, no início, Lula "não sabia de nada" (sic). Depois, se disse traído. Mais tarde, tentou pregar a falácia de que o mensalão jamais existiu. E mais recentemente impingiu o escândalo às oposições, como se fora algo tramado e executado por elas para denegrir a imagem de Lula e do PT. Mas o terrorista Zé Dirceu jamais foi da oposição! João Paulo jamais foi da oposição! Silvio Pereira, Delúbio Soares e Marcelo Sereno jamais foram da oposição! Nada! São todos cobras criadas e alimentadas pelo "socialismo" petista!

E o mal, não combatido devidamente até hoje, procriou dentro de um governo corrupto como nunca antes neztepaiz. E a lista de abominações progrediu. Veja uma pequena lista de escândalos deste governo safado:

Fev/2004 - Eclode o caso Waldomiro Diniz (Escândalo dos Bingos). O ex-assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, foi flagrado negociando propina. Este foi o primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lula;

Jun/2004 - Eclode o escândalo dos vampiros. A quadrilha comandada, desde o início do governo Lula, por Luiz Cláudio Gomes, amigo pessoal do ministro Humberto Costa, da Saúde, praticava tráfico de influência sobre as licitações para a compra de medicamentos, principalmente hemoderivados (plasmas sanguíneos utilizados em hemodiálises).

Jul/2005 - O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) revela o esquema do mensalão. A acusação de pagamentos do governo a parlamentares da base derrubaria o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, que ainda perderia o mandato de deputado;

Mar/2006 - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, se vê forçado a deixar o cargo após mandar violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Francenildo havia revelado que o ministro frequentava uma casa de lobistas em Brasília;

Mai/2006 - Desmontado, pela PF, o esquema conhecido como máfia dos sanguessugas, chefiado pela família Trevisan Vedoim e que tinha membros infiltrados na Câmara dos Deputados, no Ministério da Saúde e na Associação de Municípios do Mato Grosso.

Set/2006 - Estoura o escândalo do dossiê contra Serra, também conhecido como escândalo dos aloprados, no qual o então candidato a presidente teria envolvimento com a máfia dos sanguessugas, terminando com Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal, e Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso, sendo presos com R$ 1,7 milhão.

Jul/2007 - Um avião da TAM, que fazia o voo JJ 3054 de Porto Alegre a São Paulo, não conseguiu frear ao aterrissar na pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e explodiu ao atingir um prédio próximo, matando 199 pessoas. Marco Aurélio Garcia, assessor de assuntos internacionais, foi flagrado comemorando o fato e fazendo o "top-top";

Abr/2008 - Estoura o escândalo do dossiê contra FHC e Ruth Cardoso. No auge da farra dos cartões corporativos, a Casa Civil, comandada por Dilma, montou um "banco de dados paralelo" sobre os gastos do ex-presidente e sua esposa, a fim de abafar mais um escândalo de gastança desproporcional com o dinheiro do conrtibuinte feito pelo PT.

Mai/2010 - Estoura o escândalo do dossiê contra alvos do PSDB, especialmente contra o pré-candidato José Seera e sua mulher, Verônica

Set/2010 - Após denúncias de tráfico de influência que envolviam o filho, Erenice Guerra deixa a Casa Civil.

Todas estas ocorrências - ou quase todas (pelo menos as que foram possíveis) - foram minimizadas, escondidas, vilificadas por Lula e pelo PT como sendo obra "dazoposissão" e uma "conspiração das elites e da mídia", conforme o próprio apedeuta.

Mais do que isso, a pretensão do PT em tornar-se o Partido Único, como o PC Chinês ou o PC Cubano, é aviltantemente descarada.

Para isto, o PT criou, em 1990, o Foro de São Paulo, junto com o PC Cubando, sendo os principais signatários deste organismo, Lula e Fidel Castro, tendo feito parte, até recentemente, órgãos terroristas como as FARC, com as quais, até hoje, o PT tem ligação.

E foi assim que o PT, a partir das resoluções tomadas nos encontros do Foro de São Paulo, foi construindo sua política externa, tendo como "cabeças de área" os impagáveis Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia - o primeiro, Ministro Oficial das Relações Exteriores; o segundo, o Sinistro Oficioso das Relações com os esquerdistas de qualquer parte do mundo. E foi assim, que o governo lulático deu vazão a tudo aquilo que de pior existe na alma de um esquerdista:

- Chamou o proto-tiranete Hugo Chávez de "maior democrata do mundo";
- Deu as instalações da Petrobrás ao aprendiz de Hugo Chávez, Evo Morales;
- Abriu novamente as pernas para Fernando Lugo, ao renegociar a dívida paraguaia com relação a Itaipu;
- Chamou os presos políticos cubanos de de criminosos comuns; e, entre outras coisas
- Cometeu ingerência no caso do golpe de Estado que estava para ser perpetrado por Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras;
- Absteve-se de condenar veementemente tiranias como a do Sudão e do Irã - aliás, apoiou esta última de forma vexatória -, enquanto condenava, sem despudoradamente, Israel;
- Contraditoriamente, negociava com os EUA e mostrava, sempre que podia, sua veia anti-americanista.

Em suma: na área da política externa, assim como na política interna, não houve infâmia, baixeza, indecência e canalhice que Lula e sua corja não tenham cometido. E, o mais incrível: em todos os casos, puderam contar com quem os aplaudisse com entusiasmo.

Eu poderia me estender. Tem muito mais:
  • O aparelhamento do Estado pela quadrilha petista e seus apaniguados.
  • O desrespeito e o deboche do presidente da República em relação à Justiça Eleitoral.
  • O apoio oficial (financeiro, inclusive) aos vândalos do MST e a seu projeto revolucionário maoísta.
  • A derrama de dinheiro público para ONGs picaretas e movimentos pretensamente sociais.
  • A propaganda mentirosa e caluniosa contra adversários políticos, a ponto da intimidação física (infelizmente, contra adversários covardes e incapazes de uma oposição decidida).
  • A exploração demagógica das diferenças regionais.
  • As declarações infelizes e cretinas sobre praticamente qualquer assunto.
  • A desmoralização das instituições democráticas.
  • A mistificação da História.
  • A glorificação da ignorância.
  • O caso Celso Daniel.
  • A implantação do racismo oficial nas universidades e no serviço público.
  • A entronização da mentira.
  • O ódio à divergência, à democracia e à liberdade - no somente a de imprensa. 
  • As tentativas de revogar a Anistia e de censurar e tutelar a imprensa.
  • Os atentados contra a liberdade de expressão e até mesmo religiosa, mediante a imposição do politicamente correto e da agenda da militância gayzista e abortista...
Tudo isto - e muito mais - usando e abusando de uma tática extremamente conhecida e utilizada pelas esquerdas: o anestesiamento dos valores sociais através do uso massivo das dez principais ideias de Lenin e da propaganda oficial, fazendo com que o populacho veja somente aquilo que o governo quer que seja visto, como fazia Goebbels na Alemanha de Hitler.

Agora, temos uma "presidenta" que segue à risca o modelo lulático de (des)governar. Com um agravante: Dilma Vana Rousseff, a terrorista conhecida nos anos 60 como camarada Estela, é ainda mais mentirosa que Lula, pois ainda mais esquerdista, ainda mais socialista, ainda mais comunista.

E o país, enquanto segue um caminho paulatino rumo à melhora econômica, ruma para um descalabroso suicídio social, como ocorreu na extinta URSS, na Chima maoísta e ainda ocorre na Cuba de Fidel e Raul Castro.

Assim, podem ter certeza: se sob a era Lula, o Brasil piorou, agora irá piorar ainda mais!